Não há dúvida que as cores exercem um papel fundamental na decoração e que os revestimentos são elementos que influenciam diretamente no visual de um ambiente. E nessa diversidade da paleta de cores, o branco se destaca por sua praticidade, modernidade e sofisticação para os ambientes, sem contar que está sempre relacionado às sensações de paz, leveza e tranquilidade.
No mundo da arquitetura de interiores, a aplicação do branco está conectada aos estilos minimalista e contemporâneo, agregando um ar mais ‘clean’ aos espaços. Mas mesmo com essas características, o uso de revestimentos brancos ainda causa algumas dúvidas sobre a maneira correta de empregá-lo no décor.
“Algumas pessoas consideram o branco sem graça. Mas a questão é saber realizar a composição… o mercado oferece uma infinidade de texturas e variações de tons e formatos que nos permitem sair do tradicional. Além disso, podemos apostar em acabamentos com rejuntes branquinhos ou mais contrastantes para termos um resultado mais ousado. E é fato: branco é uma das cores mais fáceis para combinar”, conta a arquiteta a arquiteta Júlia Guadix.
Vantagens do revestimento branco
Além de transmitir leveza, os revestimentos brancos carregam outras vantagens que contribuem para o projeto. Uma delas é o melhor aproveitamento da luz, pois reflete mais a iluminação natural e artificial, deixando os ambientes mais claros, promovendo o bem-estar. Soma-se também à lista o fator amplitude, uma vez que um ambiente bem iluminado passa a percepção de maior do que realmente é. “O branco é estratégico quando trabalhamos com imóveis de metragens reduzidas”, complementa Júlia.
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Mesmo com tendências de cores que sempre aparecem, o revestimento branco é atemporal, uma vez que nunca sai de moda e está sempre presente no mundo da decoração. “Não podemos esquecer que, muitas vezes, o preço também é decisivo no projeto. Geralmente, revestimentos brancos são mais em conta e, quando o orçamento é apertado, podemos tirar partido dos branquinhos para economizar”, ressalta Júlia.
Mas onde usar?
Para a arquiteta, os revestimentos brancos podem compor em qualquer lugar por conta da sua versatilidade. Respeitando as características de cada material (informado pelo fabricante), podem figurar em bancadas, pisos e paredes de ambientes internos e externos
Cozinha:
Existe uma grande variedade de revestimentos de modelos de revestimentos brancos produzidos especialmente para cozinhas. Com isso, Júlia orienta que o morador deve definir o estilo de decoração antes de comprar o revestimento. Por exemplo, modelos lisos são mais indicados para pessoas que preferem facilidade na limpeza. Por outro lado, quem opta por versões com mais variação de textura, deixa o ambiente mais diferenciado. “Uma dica interessante é não revestir a parede inteira e dedicar sua presença na área úmida, como o frontão da pia. Essa estratégia deixa o décor mais suave, além de cooperar na missão de poupar recursos financeiros”, orienta.
Banheiro:
Como normalmente o banheiro é um dos menores ambientes em uma residência, o revestimento branco de textura lisa é uma escolha perfeita para colaborar com o aspecto da amplitude. A escolha segue na mesma linha da cozinha, quando o morador define o décor antes de realizar sua compra. “Um ponto importante é pensar na quantidade de rejunte. Por conta da intensa umidade gerada pelo vapor do banho, no piso eu evito trabalhar com pastilhas ou hexagonais de 2 x 2 cm ou 5 x 5 cm, pois tem muito mais área de rejunte para encardir. Já nas paredes, que acumulam menos água, temos um pouco mais de liberdade nesse aspecto”, aconselha.
Dicas de limpeza:
É inegável que os revestimentos brancos passam a sensação de um local limpo e fresco. Com relação aos azulejos, seja na cozinha ou no banheiro, é possível combinar com rejunte preto para destacar as peças brancas e disfarçar o acúmulo de sujeira que invariavelmente se deposita no local. Ainda sobre o material, a arquiteta indica a aplicação da versão acrílica, pois absorve menos água (que o rejunte cimentício) e funciona muito bem no dia a dia.
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